A capacidade de gestão de um empreendedor é uma das grandes habilidades que trazem o sucesso de um negócio. Isso porque é preciso muita organização e planejamento para que se consiga administrar todas as demandas de um projeto. Uma boa forma de começar a fazer isso é por meio da criação de um plano de ação estratégico.
Isso ajudará o gestor a construir um cronograma de atividades e metas que devem ser cumpridas e que nortearão aquelas atividades diárias realmente importantes para atingir os objetivos do empreendimento. É muito comum, principalmente no momento de estruturação de um modelo de negócio, que as empresas gastem muito tempo e dinheiro em atividades que não vão trazer um resultado concreto.
Agora que você já entendeu como essa ferramenta pode auxiliar no alcance de seus resultados, separamos algumas dicas para que você consiga construir um. Confira!
Tenha metas concretas
O que você quer alcançar? Quais problemas você precisa resolver? Nesta etapa você deverá listar o que quer e precisa realizar. Esse é o primeiro passo para conseguir uma boa gestão de seu negócio, já que ajudará a encontrar o que realmente está saindo do seu controle.
É importante que essas metas sejam concretas, isto é, estejam baseadas em dados e relatórios existentes dentro da empresa, como fluxo de caixa ou retorno de investimento. Um bom gestor sabe o que é bom para o seu negócio a partir de fatos e deve ter em mente que o processo nunca estará completamente otimizado — o que exigirá um aperfeiçoamento constante. Esteja atento!
Liste as ações necessárias para conseguir os objetivos
Depois de ter em mente o que é preciso alcançar, será o momento de criar uma lista de ações que poderão ser feitas para atingir suas metas. Por exemplo: se o intuito de uma meta é diminuir o risco de inadimplência dos clientes, você pode listar ações, como ter um sistema de cobrança eficiente, dar mais valor aos bons pagadores, fazer acordos etc.
É importante que se crie ações para cada objetivo separadamente e que isso seja feito de forma bem detalhada para não haver confusão durante a execução, além de evitar gastos de tempo desnecessários. No caso do exemplo anterior, deve-se especificar não somente o que será feito e como, mas em quanto se pretende melhorar o número de inadimplentes.
Crie um cronograma de ação
Nesta etapa, nosso plano de ação já está tomando forma, visto que temos o que fazer e como fazer. Porém, um ponto importantíssimo de se perguntar aqui é em quanto tempo — afinal, se o principal objetivo é ter controle das variáveis de um empreendimento, é preciso ter em mente quando esse plano deverá ser concretizado.
Além do mais, um recorte de tempo, com uma data de início e de término do planejamento, é imprescindível para que seja possível medir o que deve ser melhorado dentro do que foi executado e, com isso, tornar possível criar processos de análise e gestão mais otimizados.
Certifique-se de que possui os recursos para a execução
Todas as ações listadas em seu plano podem ser realizadas com os recursos, sejam financeiros ou econômicos, disponíveis em sua empresa no momento? Essa é uma pergunta que deve ser respondida, pois sem isso todo o projeto pode ser inviabilizado.
Uma boa forma de se organizar é separar os recursos necessários para cada etapa em seu plano de ação. Esses investimentos não necessariamente devem ser feitos com dinheiro, mas também com profissionais que serão remanejados, por meio de um gerenciamento de equipes eficiente, para trabalhar com foco em determinada tarefa.
Procure saber onde errou
Ao fim da execução, é necessário otimizar o processo, porque, como já citamos anteriormente, ele sempre deverá ser revisto para alcançar melhores resultados. Uma dica aqui é esperar que o cronograma inicial seja completado e somente depois se realize alterações. Caso contrário, modificar um plano em andamento pode causar mais confusão e descontrole do que havia antes.
E não se engane: mesmo que você acredite que o planejamento esteja perfeito, sempre existirá uma forma de otimizá-lo — se não por meio de melhorias, também por meio de inovações. Além disso, esse exercício visa lhe ajudar a prever erros futuros a tempo de contorná-los.
Se você não se sentir confortável em executar esse tipo de estratégia sozinho e sem direcionamentos, uma boa saída é buscar mentorias especializadas com foco em resultados. Um dos bons exemplos é o programa de aceleração de startups da Bluefields, criado especialmente com este intuito.
Confira alguns dos temas explorados nas sessões:
- jornada ao investidor: que auxiliará o empreendedor a encontrar os recursos necessários para executar qualquer plano de ação;
- desenvolvimento dos clientes: uma metodologia que ensina como aprender com o cliente o melhor jeito de fazer seu negócio funcionar;
- pesquisa de mercado: para identificar por meio de fatos o que no mercado pode auxiliar no desenvolvimento de seu negócio;
- conceitos básicos de contabilidade: possibilitará que o gestor realize uma gestão financeira de qualidade;
- marketing digital: para os empreendedores que ainda não sabem como se posicionar neste novo cenário;
- gestão de tempo: que ajudará os profissionais a gastar seu tempo executando ações que realmente trarão retorno concreto para a empresa;
- métricas: como medir o sucesso do seu projeto? É preciso eleger as métricas que serão utilizadas como referência de crescimento.
Todo o programa foi criado com foco em auxiliar profissionais a se desenvolverem rapidamente, por meio de sessões semanais, com mentorias exclusivas de profissionais capacitados, que vão ajudar sua empresa a atingir o equilíbrio e conquistar e fidelizar clientes. Essa é uma ótima forma de inovar e tomar realmente a frente de seu negócio!
Gostou de saber melhor como realizar seu plano de ação? Esperamos que este artigo possa ter lhe dado algum direcionamento e que lhe ajude a dar um passo além nos seus objetivos.
E se você se interessou em participar do programa de aceleração de startups da Bluefields, entre em contato com a gente e reserve já sua vaga!