Você sabe o que é o universo Biodigital?
Se juntarmos academia, empresas e startups,  o que acontece? 

Se você perdeu nossa live sobre o tema, que ainda é muito novo para a maioria das pessoas, não se preocupe! Resumimos os principais pontos aqui para você! Caso queira ver na íntegra, basta acessar este link. Para participar desse evento convidamos líderes no tema como: a Juliana Cunha – especialista de inovação e estratégia da Novo Nordisk, Mauro e Natália Aziz – founders da healthtech Gudaboo, o Dr. David Livingstone – médico e pesquisador do IPEC Guarapuava, e claro Paulo Humaitá, CEO da Bluefields

Onde tudo começou? 

Bom, a caminhada de descoberta inicia-se desde 2016, quando já tínhamos alguns programas para novos empreendedores, e claro, descobrimos ali que novas startups almejavam se tornar uma grande empresa, e essa por sua vez, desejava voltar a ter o DNA de uma startup, trabalhando com mais inovação, se reinventando e retornando a sua essência. E assim que começamos a conhecer grandes empresas, do interior de São Paulo, que estavam nesse processo de se reinventar e cogitando criar um ecossistema regional de inovação. Foi aí que pensamos: “por que não criar um ecossistema colaborativo focado no potencial daquela região?” Quando nos aprofundamos no ecossistema da região de Pompéia, São Paulo, percebemos sua   relevante atuação no agronegócio, na alimentação e no setor de saúde. 

Assim, começamos a fazer a ponte entre grandes empresas e novas startups e muitos projetos deram certo! E finalmente começamos a ver a convergência Biodigital entre esses setores. 

Como podemos influenciar para o ecossistema Biodigital?

Durante nosso evento, desafiamos os players a trocarem perguntas e ideias. E olhando para esses desafios, e tantos outros, nos juntamos durante esse bate papo para investir tempo em entender como nós podemos aumentar a colaboração entre a academia, empresas e startups no Brasil?



Dentre tantos questionamentos gerados, alguns em destaque foram: 

  • Quebrar paradigmas estabelecidos entre a startup e a grande empresa 

Juliana Cunha – especialista de inovação e estratégia da Novo Nordisk, entende que as grandes empresas geralmente buscam estabilidade e garantia., São habituadas a lidar com fornecedores e parceiros com anos de mercado, e olhando para uma startup consolidada, temos uma média de tempo de atuação de 2 anos., Além disso, processos internos são diferentes dado que uma startup tem muito mais flexibilidade e agilidade para tomadas de decisão, e uma grande empresa tem processos mais estabelecidos. É preciso, de fato, pensar em novas formas de inovação para fluir essa relação. 

  • Muitas vezes a pergunta clínica não é clara e está muito distante da bancada de pesquisadores

Por sua vez, a academia, representada pelo Dr. David Livingstone entende que o maior desafio para se posicionarem em relação a uma grande empresa é a visão de aplicação de um processo. Entende que muitas vezes a pergunta clínica não é clara e está muito distante da bancada de pesquisadores, que no geral, estão com pouca visão do macro e seu olhar está cada vez mais afunilado. 

Uma solução proposta para resolver esse problema é a criação de redes diversas para que equipes de pesquisadores se complementem com visões que agregam valor à pesquisa e cheguem a uma resolução final mais abrangente. 

  • Desenvolvimento de eventos com interações das 3 frentes: 

Um ponto de dor, principalmente das startups, é de realmente chegar até grandes empresas e academias e desenvolver essa relação de negócio. Uma proposta é trabalhar eventos de interação, onde é possível ser feito um grande brainstorming em conjunto para sanar as dores e também, auxiliar no networking.

  • Construir lideranças no meio acadêmico 

Segundo o Dr. David Livingstone , vivemos atualmente com um déficit no desenvolvimento de lideranças no Brasil, principalmente no meio acadêmico e isso precisa mudar. Precisamos de líderes que sonhem com o projeto, toquem o ecossistema e mais do que isso, precisamos mexer nos programas de pós-graduação e trabalhar a capacitação de empreendedorismo. Todo pesquisador é um grande empreendedor. Precisamos de capacitação para os pesquisadores serem absorvidos pelas empresas. Com isso, conseguimos definir papéis de atuação no processo de inovação.

Além desses tópicos, ainda tivemos muitas trocas interessantes entre os players que nos fizeram ter uma nova ótica sobre o universo Biodigital.

Se interessou pelo tema e quer saber mais? Clique aqui. 


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