A era digital chegou! E claro que ela trouxe grandes mudanças com seus avanços tecnológicos. Isso consequentemente acabou influenciando empresas de todos os tamanhos a se concentrarem em suas estratégias de transformação digital tendo um olhar voltado para a aceleração de atividades, processos e competências a fim de aproveitar de forma completa todas essas novas tecnologias.

Prova disso é que não faltam exemplos de transformação digital no mercado. Quem fica para trás acaba perdendo espaço, e é por isso que toda empresa precisa se renovar.

A transformação digital já se mostrou uma grande tendência do mercado mundial. Não se trata apenas de uma opção, e sim uma necessidade para empresas que querem se manter competitivas e desenvolver diferenciais em relação a seus concorrentes.

Segundo a MIT (Massachusetts Institute of Technology), as empresas “Mestres em Transformação Digital“ são em média 26% mais lucrativas, geram 9% mais receita de seus ativos físicos e alcançam avaliações de mercado 12% mais altas do que outras grandes empresas em seus setores. 

As organizações com novos modelos de negócio estão ganhando destaque no mercado, deixando para trás quem ainda insiste em não implementar soluções mais modernas.

Sabemos que essa virada de chave não é simples, mas pensando nisso, separamos alguns cases de sucesso de empresas inovadoras que estão adaptando sua estratégia de transformação digital e poderão te ajudar a criar uma nova estratégia de transformação digital,  impulsionando a mudança em toda sua empresa. 

Netflix

Até 1990, tínhamos como líder no mercado de aluguéis de vídeos a empresa Blockbuster. Mas, em 2011, a companhia declarou falência. Neste momento ela já assumia a perda de mercado para concorrentes mais rápidos nas estratégias digitais, como por exemplo a Netflix. 

A ideia inicial da Netflix era um serviço de delivery via correio para aluguel de DVDs. A proposta era que seus clientes escolhessem seus filmes de forma online e pudessem recebê-los em casa. Ao final da locação, o disco era retirado em casa, trazendo assim, uma maior comodidade para seu público.  

Entretanto, a empresa teve a percepção de que as necessidades de seus consumidores eram outras e iniciou a caminhada para a transformação digital do seu mercado com o streaming de vídeos sob demanda e assim conseguiu se tornar a gigante que é hoje. 

A agilidade da Netflix para se adequar à nova tecnologia fez com que a empresa batesse a marca de 137 milhões de assinantes em 2018 e receita de US $11,3 bilhões ao ano. 

Atualmente, a companhia, além de oferecer o serviço de streaming, se tornou uma das principais produtoras de conteúdo do planeta, levando suas produções às principais premiações da indústria do entretenimento e garantindo sua liderança no mercado com consistência por longos anos. Com isso mostrou muito bem como utilizar grandes estratégias de transformação digital.

Amazon

A Amazon começou em 1994 como a primeira loja de ecommerce dentro de uma garagem e já no primeiro mês do seu funcionamento tinha pedidos de todos os estados dos EUA. O crescimento rápido foi fruto de uma visão estratégica de seu fundador, Jeff Bezos, que viu oportunidade em acordos com atacadistas e distribuidores, agilizando a entrega dos produtos. 

Mas, a empresa não parou por aí. Em 2000 entrou no mercado de marketplace e conseguiu sobreviver ao estouro da bolha da internet. Isso, fruto do pensamento fora da caixa e inovador de seu fundador, que pensou em alternativas como  o serviço de streaming (Amazon Prime) e também a AWS  (Amazon Web Services), que oferece serviços de computação em nuvem.

A Amazon começou no comércio eletrônico, mas recentemente entrou no negócio de supermercado de varejo com um processo de verificação totalmente digital chamado Amazon Go.

Nesse processo, os supermercados não precisarão de caixa-eletrônico, tudo será feito por meio de um aplicativo, que registrará os produtos que você tirar da gôndola, adicionando-os no seu “carrinho”. Esse é só um exemplo do que uma estratégia de transformação digital estruturada pode fazer.

Com essa gigante do mercado conseguimos aprender que explorar novos ambientes e investir na tecnologia pode fazer toda a diferença.

Magazine Luiza 

Uma das empresas que mais chama a atenção no Brasil pelo crescimento nos últimos anos é a Magazine Luiza. Mesmo em meio a pandemia, o e-commerce cresceu 148% e representou 66% das vendas totais no 3º trimestre de 2020. São mais de 1.100 lojas físicas no país e 20 milhões de clientes ativos mensalmente no aplicativo. Ao total são R$ 12,4 BI em vendas e um lucro líquido de R$ 216 milhões. Sem dúvidas, todos esses resultados estão diretamente relacionados ao processo de transformação digital iniciado pela empresa. 

Percebendo as mudanças dentro do ambiente digital e o movimento consumista das pessoas dentro da internet, em 2011 a empresa criou o LuizaLabs, com o objetivo de promover a inovação tecnológica em produtos, serviços e experiência do cliente do Magazine. Dessa iniciativa saíram diversas iniciativas interessantes, entre elas: o marketplace do Magazine Luiza e a Lu, inteligência artificial da empresa, que foi a grande aposta da empresa para estreitar os laços com o consumidor final. 

O marketplace da Magazine Luiza é um e-commerce onde outras empresas menores também podem vender seus produtos a partir da operação básica do Magazine, trazendo boas alternativas aos seus usuários. 

Já a Lu, personificação da inteligência artificial do Magazine Luiza, tem como objetivo conversar diretamente com os consumidores, tirar dúvidas, conceder descontos e promoções e estreitar o relacionamento. A empresa sabe usar como ninguém boas estratégias de transformação digital para gerar proximidade com seu público alvo. 

Adobe

E por fim temos o exemplo incrível da Adobe, comandada pelo CEO, Shantanu Narayen, que demonstrou coragem ao tomar decisões importantes e “trocar o motor em pleno voo”. 

Em 2012, ele foi surpreendido com o crescimento dos modelos de licença de software por assinatura, e viu o seu próprio negócio de licença perpétua ameaçado.  O executivo identificou que o crescimento de sua receita não acompanhava o aumento da concorrência, notou que o ciclo de lançamentos de novas versões era muito lento para a crescente velocidade das mudanças no mercado e percebeu que as novas gerações não estavam tão engajadas com a marca quanto as anteriores. 

Mas é claro que ele não assistiu isso de forma passiva e ao invés de se apegar ao problema, ele olhou ao redor e se apegou à uma solução inovadora. 

Narayen tomou uma decisão que ninguém esperava e mudou o modelo do Creative Cloud, com licenças perpétuas de U$2.500, para assinaturas a partir de 50 dólares por mês.

Como consequência, o CEO precisou abrir mão de 70% dos lucros em 2013 e 2014 – e ganhou, dos analistas de Wall Street, o título de “louco”.

O que as pessoas não levaram em consideração é que Shantanu Narayen estava visando o longo prazo, e não apenas o imediato. Assim, com uma ótima estratégia de transformação digital em 2019, a Adobe se viu mais que triplicando os lucros de 2012, com ações na bolsa de valores alcançando mais de 650% de valorização neste mesmo período.

Conclusão

Com esses cases de sucesso mostrando os aprendizados de grandes empresas no processo de criação de estratégias para transformação digital, conseguimos visualizar, alguns caminhos para seguir evoluindo nesse processo. Porém, sabemos que esse caminho é longo e demanda dedicação. Mas com a ajuda de especialistas você poderá segui-lo de forma mais fluida e com um objetivo claro. 

Para isso, você também pode contar com os programas de inovação da Bluefields! A Blue oferece diversas soluções para grandes empresas, entre elas você encontra o Biodigital Labs, nosso programa de Transformação Digital que conta com diversas empresas dos setores de agro, alimentação e saúde. Ao participar do Biodigital Labs você terá a oportunidade de inovar junto com outras empresas, compartilhar conexões e aprender a inovar como uma startup! Acesse o link e fale com um de nossos gestores para mais detalhes!


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